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A mostrar mensagens de 2005

Vendo pelo melhor preço !

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Vendo pelo melhor preço, este trabalho da minha autoria. Aceito ofertas por mail !! autor: Jorge Assunção " Mistérios da Mulher " 70x50 Técnica mista: Crayon e Acrílico - Ano 1997 Pintado sobre cartão- museu , com passpartout de madeira patine branco envelhecido e moldura madeira decapé em tons identicos aos da obra.

Outros virão...

Três quintos dos infernos Fostes vós que me desteis Outros dois... Sulquei-os com minhas mãos Deixasteis minha alma no forno Como se assa um perú Recheado de ervas daninhas Mas haveis de comer-me crú E azedos ficareis... Como fel envelhecido Pois em minha tenra carne Só achareis delírio Mas não sereis vós demónios Nem lobos de Alcateia Que comerão minhas palavras Nem bebereis do meu saber Outros virão... Sedentos de razão Famintos de conhecimento Fazendo-me em festa... ovação! Jorge Assunção 2005 /09 / 17 In D'Alfange

Lápis Azul ...

Lápis azul Azul muito forte Poder do edil Que traz a morte Cor tinta que rastreia Queima e desgasta Apaga e não regateia Clara e sã letra vasta Lápis azul Com vestes de cordeiro Poder do edil Que se faz companheiro Lápis azul Azul muito forte Cor anil Que traz a morte! Jorge Assunção 2005 / 09 / 11

Mya Alma Ferida...

Mya Alma Ferida ... Entornaram cantos ao chão Palavras de mya vida Enxotaram como a yum cão Pera vinha perdida Souberam o fogo atyar Moyros velhos de romaria Vieram a queymar Ao que ey tanto queria Y mya pena quedou Pera não escrever A quem tanto encantou Vai mya pena morrer Ficou ferida mya Alma Mais mya pena caída Mais valia Cruz de Palma Sobre minha jazida Jorge Assunção 2005 / 09 / 11 Inspirado nos : Lusíadas de - Luís Vaz de Camões

Fin...dei !

Reduz-me a inércia de acalentar estagnado cada suspiro teu... prolépsia de um orgasmo antecipado Prolação adivinhada em farrapos... estrigado em Ais d'avizinhada... ejaculação do coito adulado Enquanto me espesseia... o caule intrometido vagueante em ameia... do valeiro prometido haaaaaaa!! Fin...dei ! Jorge Assunção 2005 / 09 / 07 In D'Alfange

Directo ao coração...

Em cada tua saliência corre oculta vida linfática Certa demais para ciência mais ainda que matemática Em cada curva do teu corpo mais rigoroso que sapiência Certo agora é meu escopo essa tua doce florescência Com ciência oculta ou não sorvo teu prazer queimante Chego directo ao coração lanço este fogo de amante Jorge Assunção 2005 / 08 / 30

Motim da palavra...

Motim perfeito da palavra dita ...não cantada soletrada sem jeito Escrita a dita... assim a ermo sem razão aparente lisa como fita Pendurada em cordel ...virada de frente motim perfeito guardado em papel ! Jorge Assunção 2005 / 08 / 23 Nota - Inspirado em: Motim - by Andréa Motta

Quem teria dito...

Quem teria dito... que poesia é isto? Palavras livres, extraviadas, inpujantes Arrancadas... do léxionário Quem teria dito... que poesia é isto? Letras de ourives, envaziadas, incrustantes Despachadas... d'um legionário Quem teria dito... que poesia é isto? Jorge Assunção 2005 / 08 / 24 In D'Alfange

Não pode ser...

Não é romantico Quem não ama um pôr de Sol Quem não sente a imensidão Do laranja / dourado flamejante Não é romantico Quem não sente seu insinuar Quem não ama o seu luar Emergente calmo no oposto distante Não é romantico Não pode ser... Jorge Assunção 2005 / 08 / 20

Mãos ao vento...

Observo-a... atento em suas mãos num movimento deslizante Saboreando... o frescor do vento tateando levemente Compondo o véu... ondulante sobre o torso, escondendo a suave nudez Acompanhando as formas... chocando aqui e ali num bailado quase erótico. Jorge Assunção 2005 / 08 / 11 In D'Alfange

Poeta sem rima...

Sou poeta popular dirão alguns, Poeta sem rima outros virão acenar. Escrevo por escrever sem métrica certinha, o que tanto me faz! Mesmo assim vou dizer escrevo do que sou capaz! Quadras, tercetos ou quintetos, não me preocupo com tal. Até podem ser sextetos, desde que não escreva mal. Canto deste jeito, o que me vai na alma. Ninguém é perfeito levem isto com calma. Popular eu sou poeta sem rima... Assim acabou, em baixo... como em cima! Jorge Assunção 2005 / 08 / 12 In D'Alfange

Zé... por defeito !

Não tenho chavo tão pouco vintém Vou contar-te em segredo não o divulgues a ninguém Calço sandálias de pobre pescador Forradas de Dálias para afastar o odor Ninguém, apelido de pai Zé , por defeito Nome que não sai de tão cravado no peito! Posso não ser virtuoso, ser um pouco apagado Mas quando me dá o gozo não fico calado! Jorge Assunção 2005 / 08 / 03

Passo a passo...

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( foto de: Serge Polary-Lour ) Passo a passo, existem novas razões para escrever. Pedradas no charco da minha ignorância. Palavras chave do meu despertador. Aquele que me acorda dos sonhos... e do entorpecimento do quotidiano. Passo a passo, dou razão à razão do meu esquecimento, do meu viver apagado, para outros brilharem. Mas vou dizendo em surdina... Que se lixe! Eles que brilhem! Devagar, passo a passo... sobre montes e vales, hei-de levar a água ao meu moínho. Como eu sei... Chegarei cansado, cansadinho, de rastos, até ao fim. Passo a passo! Pacíficamente... lá chegarei! Jorge Assunção 2004/05/22 in Tou no Top

Não sei... Porquê ?

Não sei... porque partiste porque saíste de mim assim como... chuva de Verão... logo enxuta depois de caída Não sei... porque fechaste a porta cortinas e persianas apagaste a luz e o telefone... desligado de mim Não sei... porque apagaste todos os rastos até mim nem cheiro restou um sorriso uma lágrima... nada E eu não sei... Porquê? Jorge Assunção 2005 / 07 / 03 In D'Alfange

Dancei com o mar...

Dancei com o mar em cada vaga rolada na areia Tentei boleros twist e tangos Valsas, corridinhos ...e fandangos Dancei, cansei de tanto rodopiar Em cada vaga na areia molhada Dancei com o mar ao som melódico... De uma sereia doce e encantada! Jorge Assunção 2005 / 06 / 24 In D'Alfange

Não, não estou louco, é uma necessidade !!

Oi Pessoal Vendo os meus textos por conjunto ou em separado!! Aceito Ofertas e ou Sugestões. Dou Preferência a Ofertas Monetárias !! Obrigado ! Beijokas e Abraçokas

Na Corda Bamba... cupins !

E me deixou assim... ...balanceando na ponte de corda, catando cupim Que riam roendo... tirante após tirante sem mais tábua onde pisar e minhas mãos já doendo... Jorge Assunção 2005 / 04 / 20

Dia difícil...

Quinze horas! Hoje é o dia... mais difícil do ano. Sim, 2 de Abril de 2005. É o dia depois... de todas as mentiras, depois de algumas verdades. Mas o dia hoje ...é mesmo difícil! Não por ser um dia qualquer, talvez por ser Sábado, mas que não fosse, este é o mais esdrúxulo, tal como o assento ...aí em cima no ( Ú ). - Difícil porquê? Já se pergunta... cada um de vós, ao iniciar esta leitura. - Mas o homem estará mal? - Ou será apenas loucura? - Terá acontecido algo de grave?! Descansem, nada de grave ou mal aconteceu. Apenas acordei assim! Foi uma noite ...bem dormida, uma manhã ...bem despertada. Ouvir lá fora ... a chuva caída, um saboroso acordar até! Difícil? Sim, porque nada tinha para vos dizer! Apenas... bom fim de semana. Se Deus quiser! Jorge Assunção 2005 / 04 / 02 in D'Alfange

Santa Páscoa a Todos !

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autor: João Pereira - Óleo sobre contraplacado 20x21 Amei-vos a todos como quem ama um filho um irmão, pai ou mãe ou um lírio do campo Amei-vos a todos com gratidão e respeito que cada um de vós por mim mereceu Mas quero uma folga que o tempo me não permite um espaço... que este me não liberta Quebrar horários que o meu corpo não cumpre Voltar depois nas horas certas quando o tempo de mim sobrar! Jorge Assunção 2005 / 03 / 24 in D'Alfange ****** PÁSCOA FELIZ ******

Horas...perdidas.

Relógio... só para quem não se rege Nas horas ora perdidas ora achadas Relógio... quem não usa como eu Nas horas ora achadas jamais as terá perdidas Jorge Assunção 2005 / 03 / 15 in D'Alfange

Sinto-me só...

"Deixa-me só, vegetal e só, correndo como um rio de folhas para a noite onde a mais bela aventura se escreve exactamente sem nenhuma letra." (Eugénio de Andrade) - -****** - - Sinto-me assim... ligeiramente Vegetal e só Como que... pairando Voando em circulos como águia Correntes... de ar quente São auto-estradas que exploro Em silêncio sinto-me assim... Ligeiramente vegetal e só! Jorge Assunção 2005 / 03 / 11 in Shrine of Hypnos

Porção...

"Porção de aperitivo na janela aberta" Aurea lascíva naquele olhar maroto Desnudado...o peito presenteado P'la fresta da blusa entreaberta... E a cortina se fecha... fecham meus olhos com ela A retina apenas recorda luz de formas e volumes... As narinas sentem ainda seu aroma minhas mãos lembram seu corpo minha pele a sua... Recordações fugazes... Porção de aperitivo... ...na janela aberta Jorge Assunção 2005 / 03 / 02 in D'Alfange Nota: Poema participante em: Diálogos Poéticos Mote: "Porção de aperitivo na janela aberta" de: Carlos Savasini in Versejar.MSN

Mãos frágeis...

Dedos ágeis esborratando grafite, criando luz e contornos. Moldando teu rosto, teus olhos frágeis. Dedos estalagtite pendendo de mãos tornos. Retocando lábios dessa doce boca que os meus já amaram. Mãos armários que teus beijos guardaram Teu corpo e sexo em êxtase acariciaram Mãos laboriosas ...mas tão frágeis! Jorge Assunção 2005 / 02 / 22 in D'Alfange e Shrine of Hypnos

Perdeu a Abstenção !!

Não se pode dizer que o PSD tenha perdido as eleições, houve foi menos abstenções que em anteriores actos eleitorais! Agora é o baile do costume, muda o chefe mudam as cadeiras! Pena é não contratarem empresas de desinfestação, por causa do cheiro. É sempre o mesmo! De tão entranhado, que quase não noto a diferença. Enfim... VIVA PORTUGAL - VIVA A DEMOCRACIA Jorge Assunção

Braços cansados...

Tinha os braços cansados! Pousei o maço, arrumei formões, goivas e govetes. Acabou-se por hoje! Estava a pena a pedir-me tinta. Fervilhavam-me ideias, os neurónios latejavam. Tinha os braços cansados! Os dedos agéis, pediam que escrevesse. Fiz-lhes a vontade! A pena deslizou, garatujou, rabiscou! De tão contente... esgotou a carga! Parei... Tinha os braços cansados! autor: Jorge Assunção 2005 / 01 / 02 in D'Alfange

Para Políticos...

...e outros Mortais ! A inteligência das pessoas, não é de forma alguma medível ! Apesar de muitos crânios, ditos eruditos, o defenderem de várias formas e com os mais variados métodos, teóricos e científicos, como pretexto de dissolverem a sua própria ignorância, com a pretensa falta de inteligência, dos chamados diminuídos intelectuais. Ora, ao tentarmos denegrir a imagem dos outros, seja de que forma for, estamos nós mesmos a reduzir-nos a seres inferiores. Porquanto os colocamos num patamar imaginário abaixo do nosso! Nós, que queremos criticar e dessa figura sair ilesos, ficar-nos-ia bem melhor, pisar o patamar dos inferiores e deixar a luz brilhar sobre quem brilha de verdade! Só assim aos olhos de quem nos ausculta, poderemos efectivamente parecer superiores, reparem que disse( parecer ) porque como descrevi atrás, a inteligência não é medível! Quanto muito, passível de medir será a nossa capacidade de criticar ou avaliar. Aí, podemos contudo começar por nós e em frente ao es

Amar a quem ?

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foto de: Andreas H. Bitesnich Amar a quem mais, Sem ser quem amo? Querer a quem mais, Se quero a quem amo? Desejar a quem mais, Se desejo quem amo? Ter quem mais, Se já tenho quem amar? autor: Jorge Assunção 2004 / Fev postado iniciamente em Safadinhaemuito