Mensagens

A mostrar mensagens de setembro, 2004

Desordem no Coreto...

Estranhas partituras estas... Clarinetes entoando em falsete... Mistura explosiva, em claves de Sol. Trompas ecoam em contrabaixo... Fazendo subir o pano... Enquanto límpidas sinetas, anunciam o clarear dos Sax e Fagotes. Troa o Bombo... Arrebentando murmúrios... Rasgados p'lo chilrreado das Trompetes. Vale aqui, a Batuta do Maestro... Ríspida... Mas impõe a ordem! Jorge Assunção 2004 / 09 / 22 In Versejar

É loucura...

Que tentativa louca, Esta a minha... De querer lutar Contra o tempo... De querer estar... Onde não posso... Onde não pertenço. Loucura mesmo. Desperdício... De energia desmedida. Que quero fazer? Que ganas dá, De me desdizer... É loucura mesmo! De fazer... O que não quero... De querer... O que não posso. autor: Jorge Assunção 2004/05/12 in Tou no Top

Falta-me... respirar

Sinto-me acorrentado, estropiado de ideias... Atraiçoado p'lo tempo! Limitado no espaço... Falta-me... O ar oxigenado, potenciador da vontade. Falta-me... respirar! Quero um espaço só para mim. Deixar-me envolver, ...em cada imagem, novas sensações. Mergulhar em águas revoltas! Falta-me...respirar! autor: Jorge Assunção 2004 / 09 / 13

Pseudo Poetas...o que são?

Pseudo poetas... Criadores da ilusão Pseudo palavras abertas em sofrimento ou paixão Pseudo pessoas cientes, inconscintes Almas perdidas, boas... Colectoras de descrentes Escrevem cartas abertas com rancor ou educação Pseudo poetas... O que são? Seres estranhos? Ocultos sob heterónimos Escrevem encantos tamanhos assinados com pseudónimos Pseudo poetas? O que são? autor:Jorge Assunção 2004 / 09 / 08 in Shrine of Hypnos

Virose batráquiana

Meus amigos, parece-me que chegou a estes lados, a Virose batráquiana!! Não consigo fazer updates do blog!

Vou...

Escrever... o que não quero Dizer... o que não sei Amar... a quem não quero Ter... o que não posso Dar... o que não tenho Receber... o que não dás Calar... o que não falo Lembrar... o que não esqueço Correr... o que não ando Olhar... o que não vejo Matar... o que não vivo Vou... naturalmente autor: Jorge Assunção 2004 / 06 / 16 in Tou no Top

Renascimento...

Ao longe troa a tempestade, pequenas sementes... arrebentam em murmúrios o antes seco deserto... Vira verde... Correm velozes... antílopes e gamos Chilrreia a passarada p'los ares inda úmidos As cores vibram... dançam plantas ao vento Correm livres os regatos. Clareia finalmente...o céu autor: Jorge Assunção 2004 / 07 / 28 in Versejar