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A mostrar mensagens de agosto, 2005

Motim da palavra...

Motim perfeito da palavra dita ...não cantada soletrada sem jeito Escrita a dita... assim a ermo sem razão aparente lisa como fita Pendurada em cordel ...virada de frente motim perfeito guardado em papel ! Jorge Assunção 2005 / 08 / 23 Nota - Inspirado em: Motim - by Andréa Motta

Quem teria dito...

Quem teria dito... que poesia é isto? Palavras livres, extraviadas, inpujantes Arrancadas... do léxionário Quem teria dito... que poesia é isto? Letras de ourives, envaziadas, incrustantes Despachadas... d'um legionário Quem teria dito... que poesia é isto? Jorge Assunção 2005 / 08 / 24 In D'Alfange

Não pode ser...

Não é romantico Quem não ama um pôr de Sol Quem não sente a imensidão Do laranja / dourado flamejante Não é romantico Quem não sente seu insinuar Quem não ama o seu luar Emergente calmo no oposto distante Não é romantico Não pode ser... Jorge Assunção 2005 / 08 / 20

Mãos ao vento...

Observo-a... atento em suas mãos num movimento deslizante Saboreando... o frescor do vento tateando levemente Compondo o véu... ondulante sobre o torso, escondendo a suave nudez Acompanhando as formas... chocando aqui e ali num bailado quase erótico. Jorge Assunção 2005 / 08 / 11 In D'Alfange

Poeta sem rima...

Sou poeta popular dirão alguns, Poeta sem rima outros virão acenar. Escrevo por escrever sem métrica certinha, o que tanto me faz! Mesmo assim vou dizer escrevo do que sou capaz! Quadras, tercetos ou quintetos, não me preocupo com tal. Até podem ser sextetos, desde que não escreva mal. Canto deste jeito, o que me vai na alma. Ninguém é perfeito levem isto com calma. Popular eu sou poeta sem rima... Assim acabou, em baixo... como em cima! Jorge Assunção 2005 / 08 / 12 In D'Alfange

Zé... por defeito !

Não tenho chavo tão pouco vintém Vou contar-te em segredo não o divulgues a ninguém Calço sandálias de pobre pescador Forradas de Dálias para afastar o odor Ninguém, apelido de pai Zé , por defeito Nome que não sai de tão cravado no peito! Posso não ser virtuoso, ser um pouco apagado Mas quando me dá o gozo não fico calado! Jorge Assunção 2005 / 08 / 03