Reclusa ...

reclu.jpg
( foto de: Jean-Pierre Mathey )

Serves-te...
não em bandeja
não sobre uma qualquer
salva de prata.

Serves-te...
envolta em grades
reclusa de mim.

Serves-te...
assim nua
pronta a possuir-me.

Serves-te...
assim sem
recusa...

Serves-te...
possuindo-me...
para te libertares
de ti...
...Reclusa!


Jorge Assunção
2004 / 04 / 16
in Tou no Top


Comentários

Anónimo disse…
Lindíssimo poema:) beijos* A paixão está no ar:)))) Erótico e sensual:-)
Anónimo disse…
Wind, embora sem assinatura, beijokas e obrigado, ;)
Anónimo disse…
Não és o primeiro a quem ela faz isso, e pelos vistos não serás o ultimo. Está revoltada e, longe de se encontrar; foi escravizada e, talvez até mais ou pior não sei, toma atitudes de vingança ao homem no seu geral, mas é relativa ao sentimento mais nobre "o Amor" em que essa vingança recai.
Perdoa-lhe, que ela não sabe o que faz.
Anónimo disse…
Anónimus, mas Freud já morreu!! rsrsrsrs. Belíssima análise para este singelo texto, ;) Obrigado.

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