Desordem no Coreto...



Estranhas partituras estas...
Clarinetes entoando em falsete...
Mistura explosiva, em claves de Sol.

Trompas ecoam em contrabaixo...
Fazendo subir o pano...
Enquanto límpidas sinetas,
anunciam o clarear dos Sax e Fagotes.

Troa o Bombo...
Arrebentando murmúrios...
Rasgados p'lo chilrreado das Trompetes.

Vale aqui, a Batuta do Maestro...
Ríspida...
Mas impõe a ordem!



Jorge Assunção
2004 / 09 / 22
In Versejar

Comentários

Estrela do mar disse…
Ao ler estas tuas palavras recuei alguns aninhos no tempo, e encontrei-me novamemte não num coreto, mas em cima de um palco a tocar a solo para uma plateia repleta de audiência. Só de imaginar...acho que o meu corpo gelou. Mas gostei desta sensação, se queres que te diga.
Obrigada por teres trazido este tema.
Continuação de uma boa semana.
Um beijinho.
Anónimo disse…
Todos os concertos precisam de um maestro. No poema vêem-se os instrumentos e quase se ouve a música;) bjs*Há uma desordem ordenada) wind
Anónimo disse…
Estrelita, conheço perfeitamente essa sensação de palco, ;) embora nunca tenha ficado por lá sózinho, rsrs, beijokas.
Anónimo disse…
Wind, sinto que estou de novo no bom caminho, p'lo menos assim espero, ;) beijokas.
Anónimo disse…
Carlos, mas aqui a batuta impôs-se! No Desgoverno, não existem batutas que cheguem, eheheheh
Anónimo disse…
Upss!! não carimbei o comment.
Unknown disse…
Tambem por aqui? seja bem vindo...
Anónimo disse…
Adryka, pois então! :) beijokas
Anónimo disse…
Precisava-mos dessa Batuta do Maestro para pôr ordem na maioria dos sitios, porque parece que isto anda muito desgovernado.Cumprimentos.Um abraço Jorge. Arte por um Canudo
Anónimo disse…
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse…
Agostinho, eheheheheh, deve de andar jeitoso isto, ;) Super abraço.

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